terça-feira, 15 de setembro de 2009

La Vie en Rose



Sou menina quando quero escrever poesia
Sou menina quando observo os beija-flores que bailam em meu jardim...

Sou menina quando me emociono com contos de Fadas... Castelos
Sou menina... Ainda menina... Quando toco piano...
Sou menina, e serei o sempre
Como quando naquelas horas em que nos esquecemos de chorar
Fingi-se que a alegria ainda existe

A menina às vezes vem me socorrer
Como quando agora no hoje tão incerto
Quando as esperanças parecem nuvens sem por que
Sou mulher
Sou mulher quando uma lua desatinada
Incoerente
E fora de hora
Vem me lembrar que a ternura existe dentro de mim sem poder existir

Sou mulher quando a minha alma quer abraçar
Ainda a poeira de estrelas deixada pela poesia
Que se evaporou feito água derramada

Sou mulher quando memórias e lembranças
Insistem em me trazer na garganta nós

Sou mulher quando, no tempo da delicadeza
E num futuro utópico
Eu seria sua
Sublime e intensamente

Quando os sonhos me sufocam... Volto a ser menina
Tudo se faz poesia
Tudo se faz sublimidade
Como se a dor não existisse...

A menina que me socorre existe eternamente dentro de mim
E ainda não me permitiu desistir
Sublimemente é necessário voltar a ser menina
E sentir o âmbito mais profundo na delicadeza
Da ternura e da poesia
Pelo menos enquanto a lágrima se evapora...

Enquanto o quando não se quantifica em horas reais
Sublimar a essência da alma e não ter mais o dom da lágrima
É uma magia válida para não se perder
Talvez.... Esse bem querer...
Venha de outros tempos...
Rastro da Eternidade...
Então...
Deixo-me ficar entre as Rosas
No meio delas... Espero-te

0 Yorum var: